Tem algo mais feio?

 

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Ok, ok… eu, que estou cursando Biologia, não deveria estar falando coisas assim, afinal de contas a vida é bela. Mas nem por isso eu posso de dar a opinião para o blobfish, carinhoso nome ao gelatinoso peixe Psychrolutes marcidus. Seu aspecto gelatinoso permite que essa espécie viva nas água profundas da Austrália e Tasmânia sem gastar muita energia pois sua massa gelatinosa é levemente menos densa que a água, possibilitando que ele flutue. Vive em torno de 800 metros de profundidade. Sua quase falta de musculaturas não o impede de comer, já que ele se alimenta de material que está a sua frente.

4700328673_b7cb3a1428_zRecentemente um alerta foi levantado quanto a risco de extinção dessa espécie pois ela vive apenas entre as águas australianas e tailandesas e existe uma grande atividade pesqueira nesse local, onde redes de arrasto para captura de lagostas e camarões os estão coletando acidentalmente. E como eles não são comestíveis para nós humanos, eles acabam sendo descartados. Como seu corpo é frágil, muitos não sobrevivem aos arrastões feitos, prática essa considerada predatória. A pesca predatória retira mais peixes e frutos do mar do que os oceanos podem repor. No futuro, se nada for feito, talvez até mesmo a sardinha do dia-a-dia acabe se tornando um produto raro e disponível para poucos.

Ou seja, embora ele não seja um bichinho para se querer ter no aquário ele é uma forma de vida interessantíssima moldada ao longo de milhares de anos de evolução.

Com informações de Wikipédia, Daily Mail, G1 e Greenpeace. Imagens por frunktee e love animal! no Flickr.

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