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Mostrando postagens de junho, 2011

Um clique para a natureza!

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Imagem por Cath in Dorset em The D Photo .

Jornal Evolucional

Muitas vezes, durante um trabalho, aprendemos mais quando estamos fazendo e apresentando do que assistindo uma aula. Na disciplina de Paleontologia de meu curso (Biologia), eu e minha turma tivemos que apresentar um trabalho que ilustrasse o conceito de Coluna do Tempo, ou seja, que mostre os principais eventos que aconteceram na Terra de uma forma simples e didática. Meu grupo[1], após algumas ideias lançadas, resolvemos apresentar os principais eventos da Terra num formato de jornal (mais precisamente o jornal mais conhecido do Brasil, o Jornal Nacional). Apresentado para a sala com partes ao vivo e cenas já gravadas e editadas na projeção, o Jornal Evolucional foi "ao ar" dia 06 de junho de 2011. O vídeo, que tem cerca de 25 minutos, está abaixo, dividido em duas partes. Desculpem pelo áudio que, ora está alto, ora está baixo. Os locais de gravação foram próximo da Unesp, no Zoológico e no Jardim Botânico de Bauru, no interior de São Paulo. [1]: meu grupo de trabalho

Brânquias, maxilas e audição - parte 4

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As poderosas maxilas do tubarão tiveram uma origem tão simples... Sim, meu intrépido leitor que teve a paciência em chegar até aqui. Quem está pegando o barco agora, veja  a parte um , a dois e, em seguida a parte três para ficar por dentro, ok? As fendas brânquias é uma outra característica exclusiva dos Chordata. Todos os seus representantes possuem ou possuiram em alguma fase de desenvolvimento. Nessa imagem podemos ver nitidamente as estruturas brânquias no embrião humano, com um pouco mais de um mês. No decorrer do desenvolvimento elas vão desaparecendo e dando lugar a outras estruturas como, por exemplo, a glândula tireoide. Nos animais aquáticos menos derivados - como peixes e tubarões - essas estruturas servem principalmente para captar oxigênio dissolvido na água. Por ser uma rede muito vascularizada, a água banha as brânquias e permite o animal realizar as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e recebendo oxigênio. Geralmente os grupos animais possuem um número par

Brânquias, maxilas e audição - parte 3

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Desenho do Pikaia , um cordado primitivo. Ele é o possível ancestral de todos os cordados existentes - e isso inclui você! Olá, novamente. Ops, você é novo por aqui? Recomendo que veja a parte um e, em seguida, a parte dois para saber o que anda acontecendo, ok? Bom, estamos chegando na parte em que finalmente farei juz ao título do post. Bom, na árvore da vida nós pertencemos a um grande grupo denominado Chordata[4]. Agora observe a imagem ao lado. Esse animal foi encontrado em Burgess Shale na Colúmbia Britânica, no Canadá. Possui cerca de cinco centímetros e é considerado por muitos pesquisadores como o ancestral comum de todos os cordados existentes atualmente. A possível aparência dele ilustra o início desse post. Mas por que os cientistas acham que a Pikaia é o ancestral de, uma forma geral, todos os vertebrados? Esse animal possui nitidamente duas sinapomorfias[5] importantes: os miótomos e a notocorda. Os miótomos são bandas musculares em forma de 'V' presente e

Brânquias, maxilas e audição - parte 2

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Bem-vindo à segunda parte do post sobre brânquias, maxilas e audição. Para quem chegou agora, recomendo que visite o primeiro post da série para se inteirar da história toda. Chega de enrolação! Eu quero saber que raios é a tal Sistemática Filogenética!  Calma... vamos lá: a Sistemática Filogenética ou Cladística é um outro sistema de classificação desenvolvido em meados do século passado pelo biólogo alemão Willi Hennig. Para essa classificação, as espécies são organizadas de acordo com algum ancestral comum mais recente[1]. Além disso, as espécies são organizadas geralmente baseadas em suas novidades evolutivas, ou seja, alguma característica (seja morfológica, bioquímica ou qualquer outra) que a distingue de outra espécie. No caso, a Taxonomia Evolutiva colocava as lampreias e as fenticeiras em um grupo por algo que elas não tinham - a maxila - em relação às espécies que possuem as maxilas (demais vertebrados). Diversas características separam fenticeiras e lampreias: enquanto f

Brânquias, maxilas e audição - parte 1

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Desenho de um peixe primitivo do período Devoniano, cerca de 400 milhões de anos. Os placordermes (na imagem) são os ancestrais de todos os animais maxilados existentes hoje, desde os peixes até os mamíferos. A Evolução, desde a época de Darwin, vira e mexe nos surpreende. Embora muitos ainda a considerem como sendo algo falso, é inevitável para o bom cientista - e para a pessoa que realmente pesquisa e se interessa sobre o assunto - que a Evolução praticamente é um fato. Sustentado por diversas evidências, vindas tanto de laboratórios espalhados pelo planeta como observação da própria natureza, a Teoria da Evolução consegue responder as dúvidas sobre a grande diversidade dos seres viventes nesse planeta.  Embora haja uma discussão sobre quais são as formas mais basais de vida (seres que compartilham as características mais primitivas de um determinado grupo) e as mais derivadas, sabemos que todas elas descendem de um ancestral em comum que viveu nos primitivos mares da Terra

Um clique para a natureza!

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Imagem da Aurora Boreal na Islândia em National Geographic .