Do Nano ao Macro

  Imagem por * autumn-ethereal em seu deviantART.

  Sempre fui uma criança curiosa. Mesmo não sendo mais criança eu ainda sou curioso (voltando de viagem eu me cocei para não apertar o botão de um banco do ônibus para ver o que acontecia). Sempre queria saber como a Terra surgiu, as pessoas e as coisas. Naturalmente, os pais e a sociedade em geral nos apresenta uma resposta: tá lá na Bíblia. Ficava impressionado com a explicação do surgimento da Terra, dos humanos e das coisas que existem hoje. Mas, com o passar do tempo eu percebi que algumas informações não se encaixavam como, por exemplo, onde estão os dinossauros na Criação? Os dinossauros existiram, isso é um fato. Basta ver qualquer osso maior que você para não ter dúvidas. Já na Bíblia nada é citado. Lendo como sempre, vi que existiam pessoas mostrando que, embora o Livro não mencionasse os dinossauros, nós vivemos lado a lado. Já umas outras pessoas, mostravam camadas de solo, diversos testes e diziam que nós vivemos separados uns dos outros por cerca de 65 milhões de an

  Durante muitos anos na História da Humanidade acreditou-se que a Terra tinha como colegas espaciais os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Saturno e Urano. Graças a seus movimentos que são diferentes do tapete estelar, os gregos e chineses fizeram medições e calculavam com um grau de certeza considerável quando determinado planeta iria aparecer. Isso ajudou muito para predizer períodos de colheita e de chuva. Com o avanço do conhecimento saímos da Terra centrada no centro do Universo de Ptolomeu e fomos para um sistema Copernicano com o Sol no centro e os demais planetas, incluindo a Terra, girando ao seu redor. Embora tenha gente que não tenha gostado muito da ideia (leia-se Igreja Católica) o passar dos anos os cientistas foram colecionando evidências e mais evidências que hoje se torna inegável que a Terra é apenas mais um planeta girando ao redor de uma estrela considerada de pequena a média. Os cientistas começaram a se questionar se existiria planetas parecidos com a Terra

  Imagem por ~ Kimbell em seu deviantART.

  Charles Darwin, ao se perguntar da grande diversidade da vida e como ela teria surgido ele chegou a essa imagem ao lado. A vida está completamente interligada. As espécies atuais vieram a partir de espécies ancestrais e que no passado eram semelhantes mas, devido a acontecimentos diversos, desde catástrofes naturais ou surgimentos de ilhas, os indivíduos que antes eram da mesma espécie se separaram. Como não cruzavam mais entre si e enfrentando novas situações, os mais aptos sobreviviam. E essa adaptações vão diferenciando esses indivíduos a ponto de que depois de um certo tempo eles se tornam espécies totalmente distintas. Eu já escrevi um post sobre o vídeo abaixo. Curioso eu fucei no YouTube e achei o documentário completo mostrando um pouco mais sobre a teoria da Evolução. De quebra mostra o argumento criacionista de que não temos ‘fósseis intermediários’ e quem realmente merece os créditos pela descoberta da Evolução já que Alfred Wallace quase sempre é esquecido pelas pessoas.

  No começo de nossa existência, nosso mundo não é azul, e sim vermelho. Os sons que ouvimos chegam aos nossos ouvidos abafados e se misturam, quase sempre, com uma voz grave vinda de dentro desse mundo. Ele está repleto de água e, embora não possamos respirar, recebemos tudo que precisamos através de um cordão que nos liga a parede desse mundo vermelho. Tal mundo, cheio de líquido e quentinho é o nosso primeiro lar. A nossa primeira espaçonave. Saímos desse mundo quase sempre irrompidos de choro. E encontramos outro mundo… azul. Percebemos que estamos mais ligados a ele, nessa incrível espaçonave que flutua sobre o manto negro do Universo, do que quando estávamos no ventre de nossas mães. Mas muitos não percebem isso. Semelhantes a parasitas, usam e abusam de todos os recursos disponíveis para seu bel prazer. Julgando o mundo ser grande, tão grande em relação ao seu primeiro lar que faz criar a sensação de ser infinito, destroem e transformam essa destruição em folhas de papel v

  É difícil para o ser humano imaginar realmente o tamanho do lugar onde vive. Não digo em nossas casas, ruas ou cidades. O Universo é um lugar muito grande. Imaginar distâncias na escala de anos-luz (onde cada ano-luz equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros) é praticamente impossível para nós. Sabemos que é muito, mas não temos aquela real sensação de que é muito, já que não a percorremos. Artistas e divulgadores da Ciência ajudam nessa hora ao mostrar o lugar onde vivemos, sua beleza e até mesmo seus perigos. A imagem ao lado (clique para ampliar) ilustra bem isso. Acho que dá uma melhor noção do tamanho das coisas que existem no Universo e o tamanho do próprio Universo… E antes de eu terminar esse post eu acabei achando esse vídeo que está totalmente relacionado com a imagem. Recomendo ver os dois! P.s.: a imagem mostra a Terra em nenhuma interferência humana visível. Não é possível ver estradas, construções monumentais ou coisas do tipo. Imagine você ao lado de Mu C

  As proteínas são moléculas que desempenham diversas funções no organismo. Elas são compostas por apenas 20 aminoácidos diferentes que se ligam de diversas maneiras compondo coisas gigantes como a titina . Um outro exemplo: as hemácias são células do sangue que transportam oxigênio. O oxigênio é transportado numa proteína chamada hemoglobina. Clique aqui para ver uma animação da proteína hemoglobina e sua modificação de estrutura quando o O 2 se liga a ela. O vídeo acima, embora em inglês, mostra que as proteínas, assim como todo as demais moléculas presentes em nosso corpo não estão imóveis ou seguindo o fluxo. Elas me mexem e possuem toda uma atividade dentro de nossas células, ao contrário dos esquemas sem graça que são escritos no papel, como esse que representa o grupo heme da hemoglobina, ou seja, o lugar onde o oxigênio se liga na proteína. O legal do vídeo é que dá para ver que longe daquela coisa parada que muitas vezes se imagina que ocorra dentro do corpo, há uma movimen