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Mostrando postagens de novembro, 2013

[entrevista] Gilson Volpato - A profissionalização do cientista no Brasil

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A profissionalização do cientista poderá influenciar o futuro de pesquisadores que trabalham diariamente com instrumentos como os acima (exceto o 'Sr. Eppendorf' que tá de 'zóio' nos micropipetadores). Ser cientista, tanto no Brasil como no mundo, é uma situação ambígua: graças ao conhecimento científico, o mundo e as pessoas são o que são. Mas graças ao mesmo conhecimento científico, o mundo e as pessoas são o que são. O que quero dizer é que o conhecimento científico permitiu alongar a vida humana e levar o homem para além dos limites da Terra mas também permitiu que o humano mostrasse o lado mais macabro de seu ser: Hiroshima e Nagasaki são os primeiros exemplos que aparecem em nossas mentes quando pensamos em ciência má. Dados de 2006 da American Association for the Advancement of Science (AAAS) apontavam que o mundo (na época com mais de 6,5 bilhões de pessoas) possuía 5,8 milhões de pesquisadores, sendo 25% destes apenas nos EUA. Já em dado mais recente

Um clique para a natureza!

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Imagem a partir de um time lapse feito por Shane Black para a National Geographic. O local é Marysville, no estado de Ohio, EUA.

A malária e o cálcio

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Em 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu mais de 23 milhões de notificações dessa doença no mundo, sendo mais de 20 milhões no continente africano. Já no Brasil, 267 mil casos foram relatados nesse mesmo período, causando 70 mortes. A taxa de morte dessa doença em um grupo de 100 mil pessoas na América é de 0,2. É muito baixo quando comparado com mais de 71,5 mortes por 100 mil registrados na África. Essa é a malária. Depois de muito trabalho[1], achei esse mapa das áreas de risco da malária no Brasil. Em 2011, 45 municípios brasileiros tinham um IPA de alto risco. O IPA é a Incidência Parasitária Anual e é determinado pelo número de testes positivos realizados em uma localidade dividido pelo número total de habitantes dessa localidade. Esse valor é multiplicado por mil. IPA da malária registrado em 2011. Quanto mais escuro o verde, maior o índice (dados: Ministério da Brasil). É nítido que a doença, no Brasil, se resume praticamente à região Norte. Isso oc