Do Nano ao Macro

Quer saber como surge um bonito figo? "Abençoado seja o criador de postagens programadas" (Wesley Santos). Graças as postagens programadas, consigo manter uma certa regularidade de publicações aqui no blog. Mas minhas programações se resumem a apenas algumas poucas semanas de postagens (afinal de contas, estamos falando da senhora ciência, aquela em que vira e mexe e tem alguma coisa nova ou diferente). Por isso, recomendo aos leitores para curtirem a página do blog no Facebook. Além das postagens daqui aparecerem por lá, compartilho imagens e links de notícias de ciências e, também, de blogs amigos. A faculdade e estágio consomem muitas horas da semana para si (não apenas para assistir aulas[1], mas estudos para provas, elaboração de trabalhos e seminários, leitura de artigos e livros). Como consequência, algumas atividades acabam sendo deixadas em segundo plano. E sim, infelizmente o blog é uma delas. Escrever postagens exige uma demanda de tempo e pe

Quando crianças e descobrimos o Universo que nos cerca, uma das coisas mais belas que vemos, além do planeta Terra, é saber que existe um planeta enorme[1] rodeado por anéis. Sonhamos em poder, um dia, andar nos anéis tendo aquela bola gigante como fundo de nossas aventuras espaciais. A medida que vamos crescendo, ficamos um pouco decepcionados quando descobrimos que não será possível andar nos anéis de Saturno pelo simples fato de ele ser feito de blocos de rochas e gelo que circundam o planeta. Mais triste ficamos quando descobrimos que o homem foi, no máximo, até a Lua, que é logo aqui perto. O universo, por si só, é cheio de adversidades que impedem o homem em si de ir muito longe de casa. Radiações ionizantes (capazes de danificar o DNA permanentemente e provocar inúmeros tipos de cânceres), estoque de alimentos, água e gases, além de uma viagem de até muitos anos. Mas, apesar disso, vemos que o homem não desiste tão fácil: sondas e mais sondas são enviadas para todos

Imagem da nebulosa Cabeça de Cavalo em infravermelho tirada pelo telescópio espacial Hubble em comemoração aos seus 23 anos de atividade. Com certeza um avanço significativo da ciência foi dado com um instrumento tão poderoso. A ciência é, sem dúvida, uma das maiores invenções que a mente humana já concebeu. Graças a ciência podemos compreender o mundo ao nosso redor. Os fenômenos naturais deixaram de ter um ar de mistério e percebemos que a natureza é muito mais bela que as explicações que nossas mentes julgavam acreditar ser. A invenção da ciência se sobrepõe as demais invenções que acabaram construindo a humanidade[1]. Mas a ciência não se ocupa em apenas entender a natureza e tudo que nela existe[2]. Com o conhecimento que adquirimos da realidade, ousamos em criar tecnologia e soluções para questões que nos preocupam ou que precisam de um certo ajuste. Com certeza tanto eu como você não estaríamos nessa grande rede chamada internet, onde sabe-se quantos computadores estão

Com imagem por ~ SANLIM em seu deviantART.

Quantos ramos é formada a árvore da vida? A Taxonomia está correndo atrás disso... Não tem jeito. Querendo ou não, estou sempre publicando algum conteúdo em Biologia. Estou me formando nessa área e é inevitável falar sobre isso. Uma das coisas que gosto de ver em Biologia é a classificação do seu objeto de estudo: a vida. Um dos ramos da Biologia responsável pela organização e classificação da vida é a Taxonomia, ou seja, o estudo dos táxis o método de arranjar, de organizar alguma coisa (no caso, a vida). Época Pré-Linneana A Taxonomia mudou muito seu método de classificação ao longo do tempo. O Wikipedia diz que a Taxonomia é a profissão mais antiga do mundo (achava que fosse outra, na verdade, enfim...). A justificativa dada é que classificar as coisas é um dos comportamentos mais simples que nós fazemos, seja por saciar nosso instinto em ver padrões em tudo, seja pela simples necessidade em saber qual animal ou planta podermos comer e quais evitar por causarem algu