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Mostrando postagens de setembro, 2010

Um ano de “Do Nano ao Macro”!

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  Bom, acho que é de praxe todo mundo dizer no primeiro ano de seu blog que pensou por algum momento que isso não ia para frente ou era uma coisa que ser esquecida depois de algum tempo ou que esse domínio foi destinado a outros tipos de conteúdos antes de ser o que é hoje. Quando comecei a escrever posts sobre Ciência eu queria, de certo modo, mostrar na imensa blogosfera que eu sou um cara que gosta muito de Ciência e de como ela trabalha em busca de entender o complexo mundo onde vivemos. No começo eu fiquei meio perdido afinal, eu estava meio que buscando o meu jeito de escrever, mas com o tempo a gente aprende a mexer nessas coisas todas aqui (embora goste de fuçar no PC, minha habilidade com códigos é muito baixa. Sou mais adepto do WYSIWYG ). Fico feliz ao olhar o meu Google Analytics e ver que nesse um ano o blog teve mais de 1100 acessos (acho que deve ter um pouquinho mais, visto que descobri o Analytics depois de fzer o blog e devido a um erro no código ¬¬’ fiquei q

As imagens valem mais que palavras…

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  Independente da formação da pessoa uma coisa é certa: a vida que floresce no planeta Terra é incrível! É tão grande e tão diversificada que vemos uma fração muito pequena de toda ela. A internet ajuda a conhecer e ver espécies que pouco conhecemos ou talvez nunca veremos pessoalmente. Conheci o site do Kalyan Varma através de alguém que sigo no Twitter (desculpe, mas não lembro quem era a pessoa depois do ‘@’). Ele é fotógrafo freelancer para o BBC Natural History e National Geographic Channel India. Se deleite com o trabalho de alguém que sabe do assunto.   Essa imagem é uma das mais impressionantes que achei! Um feto de macaco morto. É incrível! Nem vou me prender a detalhes morfológicos que chamam a atenção.   Esporos de samambaias.   Antílope. Veja mais imagens interessante no site do fotógrafo, clicando aqui ! Imagens por Kalyan Varma em seu site. Protegidas por CC.

Metrô da Ciência!

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  Até mesmo quem nunca pegou um metrô na vida (incluindo eu) deve ter visto um mapa do transporte subterrâneo. Para quem não viu, veja os mapas de transporte em Londres . É algo cheio de bolas, retas coloridas e coisas do tipo. Crispian Jago resolveu usar a ideia dos mapas de metrô para fazer um mapa com os últimos 500 anos da pesquisa científica! As diversas linhas do mapa metroviário-científico representam alguma área do conhecimento, como Genética, Astronomia ou Química. O autor aceita sugestões para melhorar o mapa, adicionando ou corrigindo nomes de cientistas. Clique aqui para acessar o mapa em alta resolução para ver os detalhes. Vi no ciência na mídia , via sugestão de @Be_neviani. Original em Science, Reason and Critical Thinking . Imagem por ~ guettojames em seu deviantART.

Célula se dividindo…

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  O vídeo acima é bem interessante. Mostra, de uma forma bem didática, o que ocorre na célula durante a divisão celular, que acontece quando crescemos ou estamos recuperando o tecido da pele depois de nos machucarmos. A célula, no começo do vídeo está em fase de intérfase. Isso significa que ela está desempenhando suas funções costumeiras, como respirar, metabolizar substâncias, entre outras. Existem etapas que podem ou não serem desempenhadas pela célula (quem lembra a época de escola do G 1 , S e G 2 e a etapa G 0 quando a célula não avança para a etapa S). Na etapa S, por exemplo, ocorre a duplicação do material genético dentro do núcleo. O DNA forma longas fitas enoveladas no núcleo, chamado de cromatina. Para a célula se dividir ele precisa organizar a bagunça que está dentro do núcleo. O que ocorre é algo que todo mundo já viu uma vez na vida: os cromossomos. Os cromossomos são o DNA (a cromatina) condensada (ou seja, bem juntinho). Essa etapa é chama de prófase. O

“Vote no Brigadeiro, ele é bonito, ele é solteiro”

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  Quando eu era criança (não faz muito tempo) li uma revista-propaganda do Leite Moça (que, graças à internet “lembrei-me” que é na verdade Doceira Moça Fiesta ) contando sobre dicas de preparo de alguns doces (usando os seus produtos, óbvio) e contando a história de alguns doces. Entre eles estava sobre o brigadeiro. Na época pós-Getúlio um candidato subiu aos palanques pedindo votos à presidência pela UDN, o Brigadeiro Eduardo Gomes. Em seus comícios o candidato oferecia um doce feito de chocolate e leite condensado. Não demorou muito para associarem o doce ao Brigadeiro. Além de ser uma deliciosa ideia, as mulheres da época achavam o tal militar um cara muito bonito, fazendo conquistar alguns votinhos com certeza. O título desse post é o que podemos chamar de slogan da campanha que circulava antigamente. Parece que ser bonito (ou pelo menos bem apessoado, como diz minha avó) é levado em consideração não apenas na vida profissional ou amorosa, mas na política também. Uma pesquisa des

Esses japoneses…

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  Tenho uma amiga de faculdade que tem descendência japonesa. Às vezes eu brinco com ela (mesmo ela não gostando muito) dizendo que “japonês nasce moderno: já tem visão em widescreen e em alta definição”. Brincadeiras a parte, o povo japonês encanta o povo ocidental. Sua cultura, seus hábitos alimentares, sua tecnologia e seu povo conquistaram o mundo todo. Quem não é ou conhece alguém que é apaixonado por mangás, animes, PlayStation (que é da japonesa Sony), Godzilla ou sushi? Pois bem, o povo japonês diferem de nós ocidentais não apenas na aparência, mas no modo de como metabolizam o que comem. Uma pesquisa comandada por Jan-Hendrik Hehemann da Universidade Pierre e Marie Curie da França descobriram que os japoneses conseguem digerir as algas que compõem o sushi e nós, meros ocidentais, não. Tudo começou quando Hehemann e sua equipe estavam estudando a bactéria marinha Zobellia galactanivorans que possui uma enzima que digere as algas usadas no preparo do sushi, em especial a

Ctrl+C e Ctrl+V de neurônios…

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  Pindamonhangaba. Acho que todo mundo já viu uma criança meio desconcertada e demorando para falar certo o complicado nome da cidade brasileira. Ela fica prestando atenção na pessoa que diz a frase e depois de algumas tentativas ela fala quase que perfeitamente. A dança segue o mesmo caminho: mesmo não sabendo nada de dança (meu caso) ao ver alguém dançando parece que do nada entendemos como é os passos mais básicos. Ver alguém comendo aquele doce delicioso (leia-se seu doce favorito, seja brigadeiro, bolo, mousse, etc…) imediatamente sentimos nossa boca se encher d’água e aquela vontade de comer a mesma coisa! E quando vemos uma pessoa chorando nós nos colocamos em sua posição e tentamos ser solidários em amenizar o sentimento que a está deixando entristecida. “Coitado, endoidou”. Você deve estar pensando de mim. Afinal de contas, o que falar nomes complicados, saber dançar, comer doces e sermos solidários com outras pessoas tem a ver com o título do post? Ora meu filho, tudo!