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Mostrando postagens de outubro, 2015

Além do horizonte, com Symphony of Science!

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Como é costume aqui no blog, desde o primeiro vídeo que o canal melodysheep, no YouTube, em 2009, coloca um novo vídeo do Symphony of Science, ele logo aparece aqui também. Dessa vez Neil deGrasse Tyson, Bill "The Science Guy" Nye, Emily Lakdawalla (editora sênior do The Planetary Society) e... sim... ele! Carl Sagan is back! Nesse clip, os cientistas cantam sobre nosso próximo passo na fronteira da humanidade: olhar além do horizonte. Os outros planetas esperam por nós. Esse vídeo foi feito em parceria com o The Planetary Society, uma das maiores organizações não-governamentais envolvida em educação, divulgação e apoio em criação de novas tecnologias para entendimento do espaço. Curta mais uma musiquinha do Symphony of Science. E, se quiser ver todas as músicas já publicadas aqui no blog, visite a tag .

Importância do estudo clínico: o caso da fosfoetanolamina

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Esse ano está sendo "o ano" em que ética legal está sendo abordada em todos os lugares. Tudo isso graças à fosfoetanolamina, uma substância desenvolvida na USP que parece ter relação com o cura do câncer. Programas de televisão, sites de notícias e tantos blogs de divulgação em ciências abordaram o assunto que acabou colocando a conduta cientifico e médica na conversa do brasileiro. E isso não é ruim, pelo contrário: traz a tona questões e situações em que se fossem abordados como uma mera participação em um programa matinal, ele logo seria esquecido. O grande problema, ao meu ver, é tomar decisões (tanto o público como o magistério) que podem acabar influenciando a vida de outros. Decisões legais partem do entendimento do que está escrito na lei. Por exemplo, o artigo 208 do Código de Trânsito Brasileiro deixa claro que é considerada infração gravíssima, com multa, para quem atravessa o semáforo no sinal vermelho. Entretanto, a coisas que a lei não prevê e os juízes

SNCT 2015: a luz da vida

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Essa postagem faz parte da 'blogagem coletiva' organizado pelo blog Gene Repórter em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015, 'Ciência, Luz e Vida'. Acredito que a maioria das pessoas, sobretudo quem vive em regiões mais afastadas de grandes cidades, devem ter visto alguns pontinhos brilhantes voando para lá e para cá. Os vaga-lumes são seres que chamam a atenção. Até mesmo quem não tenha visto pessoalmente já o deve ter presenciado em filmes e animações (não lembro em qual desenho, acredito que foi em um do Ursinho Pooh, em que eles saem à noite e usam um pote cheio de vaga-lumes para iluminar o caminho). O princípio por traz dessa 'luz natural' desses insetos[1] é de origem bioquímica. O que ocorre, de forma simplificada, é que a quebra de uma molécula durante a reação química resulta em liberação de energia em forma de luz. Abaixo, o quadro geral da reação para a produção de luz pelos vaga-lumes: Luciferina A molécula

Acredite, você está dormindo o suficiente

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Você provavelmente não dorme menos que nossos ancestrais. Por Ann Gibbons para a Science. Traduzido por Wesley Santos para o Do Nano ao Macro. Ninguém dorme o suficiente no mundo atual. Esse lamento está sendo ouvido desde quando Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica e jogou luz na noite. Mas parece ter ocorrido uma nova urgência, com o aparecimento de smartphones, computadores e e-readers (livros digitais) que acabam prejudicando nosso sono. Um novo estudo de padrão do sono de adultos caçadores-coletores na África e América do Sul encontrou que eles não dormem mais do que pessoas de países industrializados – uma média de 6,9 a 8,5 horas por noite. Além disso, eles raramente tiram um cochilo durante o dia. Ainda assim esses adultos são saudáveis e não sentem privação de sono, de acordo com a publicação de outubro de 2015 da Current Biology . Essa impressionante uniformidade na duração do sono e hábitos de três vastos grupos na Bolívia, Tanzânia e África do Sul at

A mágica do diagnóstico - post 4

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Essa postagem faz parte de uma série sobre exames e testes feitos em laboratórios. Veja a primeira sobre o sistema imune, a segunda sobre sorologia e a terceira de exames moleculares. * * * A ciência voltada para detecção de doenças em laboratório evoluiu muito. Hoje, embora com um valor bem alto, podemos saber quantos parasitas existem dentro de uma amostra. Essa técnica seria inviável apenas alguns anos atrás. Embora eu ainda não tenha falado, podemos detectar o funcionamento do cérebro por meio de exames de imagens sem precisar abrir a cabeça do paciente. Tudo isso graças aos avanços no entendimento de como o corpo funciona. Entretanto, algumas técnicas que usamos ainda hoje são as mesmas usadas a décadas. Veremos hoje uma dos exames mais comuns, que é feito de forma rotineira em diversos laboratórios de análises clínicas. Algumas técnicas são tão simples que podem ser feitas no meio da floresta, bastando ter apenas lâminas de vidro e um microscópio. Parasitológi