Híbridos e novas paisagens…

 

ligre

Em 15 de maio de 1985, treinadores do parque Hawaii Sea Life ficaram impressionados quando um golfinho cinza de 180 quilos, uma fêmea chamada Punahele, pariu um filhote de pele escura que lembrava um macho com quem ela dividia a piscina: uma falsa-orca de 900 quilos. O filhote era um híbrido de golfinho com baleia, intermediário entre seus pais em algumas características, como ter 66 dentes, em vez dos 44 do golfinho e dos 88 da falsa-orca.

É assim que começa o texto escrito por Sean Carroll no The New York Times onde mostra evidências de que a hibridização é mais comum do que se pensa. Hibridização é o processo no qual um animal ou uma planta cruza com outro ser vivo distinto, não sendo da mesma espécie. O ligre, da foto acima, é um exemplo característico. Ele surge da união do leão com o tigre (tigresa no caso). Os híbridos são, na maioria dos casos, estéreis pelo fato de seus cromossomos serem incompatíveis por se tratarem de espécies diferentes.

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Sean Carroll é biólogo molecular e geneticista da Universidade de Wisconsin, onde suas pesquisas mostraram evidências para para a Biologia Evolutiva do Desenvolvimento, ou Evo-Devo. Nesse quesito, Robert Lent, professor da UFRJ, explica em um interessante artigo na sua coluna Bilhões e Bilhões, no Ciência Hoje On Line. Vale a pena.

Vi originalmente em Evolução & Desenvolvimento. Imagem por Com Mèo em seu Flickr.

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