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Mostrando postagens de junho, 2017

Desconstruindo o Modelo Padrão

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O universo é uma coisa muito, mas muito complicada de entender matematicamente. Ele não é algo que se resume em uma simples tabela. Texto por Rashmim Shivni no Symmetry. Traduzido por Wesley Santos para o Do Nano ao Macro. Modelo Padrão da física. Clique para ampliar. O modelo padrão da física de partículas é frequentemente visualizado em uma tabela, similar à tabela periódica dos elementos da química – que deixam os alunos doidos – e é utilizado para descrever as propriedades da partícula física, como a massa, a carga e o spin – tipo de giro. A tabela também é organizada para representar como esses minúsculos pedações de matéria interagem com as forças fundamentais da natureza – o eletromagnetismo, a gravidade, a força nuclear forte e a fraca. Mas isso não começou como uma tabela. A grande teoria de quase tudo isso representa uma coleção de vários modelos matemáticos que se provaram ser interpretações atemporais das leis da física. Abaixo faremos um

Câncer homúnculo: quando o câncer se transforma

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No começo dos anos 1990 a comunidade científica internacional iniciou um esforço conjunto para decodificar o genoma humano, que é a sequência completa de todas as letras químicas que compõe o DNA humano. O Projeto Genoma Humano envolveu milhares de cientistas de centenas de instituições de pesquisas espalhados em dezenas de países. A princípio, os pesquisadores acreditavam que a espécie humana teria mais de 100 mil genes codificadores de proteínas[1]. Porém temos uma quantidade bem mais singela de genes, girando em torno de 19 mil genes[2]. Nós ganhamos todos esses genes no momento de nossa concepção, quando recebemos o material genético de nossos pais. Esses genes irão orquestrar a formação de tecidos, órgãos e sistemas, que irão constituir nossos corpos. Por todas terem uma origem em comum, todas as células do corpo possuem o genoma completo (ou seja, todos os genes que nos forma). Ou seja, as células do fígado possuem os genes com as instruções para a formação dos rins,

Dendrocronologia: as árvores contam a história

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Hoje, graças aos registros e, principalmente, ao trabalho árduo dos historiadores, a História nos é conhecida. Talvez uma das mais belas e complexas ciências que estuda justamente o homem e toda sua relação com o espaço e o tempo o qual foi contemporâneo. Muito longe de ser "apenas aquela matéria chata de escola" que você tem que ficar decorando datas, lugares e nomes para as provas. A História permite criar um vislumbre da sociedade naquela época em que estava inserida e como esses processos levaram a nossa atual civilização. Não pense que o que aconteceu no Império Romano durante a Antiguidade ficou apenas lá[1]. Na ficção científica em suas histórias[2] sobre viagens no tempo, sempre pensamos na possibilidade de viajar para algum evento histórico importante - assassinato de Júlio Cesar, Galileu usando o telescópio pela primeira vez ou ir na festa que Stephen Hawking deu para viajantes do tempo[3] - afinal de contas, viver no mesmo momento em que ocorreu a História