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Mostrando postagens de abril, 2011

A última entrevista...

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Carl Sagan foi e continua sendo lembrado como um dos maiores divulgadores da Ciência da atualidade. Se formou em Física e depois se doutorou em Astronomia e Astrofísica na Universidade de Chicago. Lecionou em Harvard e depois em Cornell, onde lecionou até 1996, quando descobriu que estava com síndrome mielodisplásica, uma doença que ataca as células produtoras do sangue. Em fins de maio de 1996, Carl Sagan dá sua última entrevista para o programa de Charlie Rose . Nessa última entrevista ela fala sobre as pseudociências (são mais conhecidas como produtos e ideias que são 'vendidas' às pessoas com uma roupagem que parece científica. Alô  O Segredo , é com você isso...), e a necessidade de educar uma pessoa para um pensamento crítico e científico. Assunto como esse não deixa de ser atual. Passado 15 anos e ainda vemos pessoas que acreditam em horóscopos, visitas de alienígenas e homeopatia. O vídeo está dividido em três partes. Assim que um acabar o outro começa em seguida. &q

Ciência é...

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Num domingo à noite qualquer, estava eu olhando para a paisagem noturna que entrava por minha janela. Então, aparentemente sem nexo, me perguntei o que é Ciência. As vezes quando eu penso num assunto eu começo a andar de um lado a outro. Meu apartamento de estudante não é lá grande coisa (em todos os sentidos) e, portanto, volta e meia eu retornava para a janela. Talvez o que eu chamo de Ciência mude com o tempo. Daqui a cinco, sete anos eu tenha um conceito diferente do que é Ciência pois, a cada dia que passa, o conhecimento científico muda. Esse conhecimento mutável talvez seja uma das características mais marcantes da Ciência. A palavra ciência vem do latim, scientia , que significa conhecimento. Olhando para cima vi os inúmeros pontinhos brilhando. Sabia que aquilo não eram animais brilhantes distantes, ou povos com suas fogueiras que acendiam à noite [1] ou ainda divindades ou seres totalmente desconhecidos. Aqueles pontos brilhantes são, na verdade, sóis gigantes e distantes

A Internet vai mudar? Sobre o IPv6

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A internet é uma grande rede de troca de informações entre computadores. Semelhante a teia de uma aranha, praticamente todas as suas linhas se comunicam. Recentemente começou um rápido boato na internet dizendo que a internet iria acabar. Como assim? Basicamente o mundo atual está sustentado sobre os braços invisíveis da internet. Podemos fazer N coisas com ela: desde comprar aquele livro (ou e-book, você que sabe), se informar das coisas que ocorrem no mundo, conversar com amigos e parentes, descobrir amigos e parentes, xingar muito , baixar conteúdos (legais ou não) e tantas outras que parece não conseguirmos enxergar o seu fim. Impedir um país ficar sem acesso a internet seria gerar o caos [1] . Mas esse boato da internet acabar tem algum fundamento? Vou, antes de tudo, contar uma breve história sobre a Internet, começando pelos militares [2] e indo até os dias de hoje. Tudo começou quando os americanos ficaram de boca aberta ao virem que os soviéticos deram um passo à frente

Yuri Gagarin e os 50 anos...

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Poucas pessoas no mundo podem dizer que foram as primeiras a ver ou fazer tal coisa. Yuri Gagarin é uma delas. Há exatos 50 anos a bordo da Vostok I, ele foi o primeiro - sim, senhoras e senhores - o primeiro homem a ir para o espaço. Durante os anos anteriores tanto a União Soviética quanto os EUA mandavam animais para ao espaço para aprender mais sobre os efeitos da gravidade e criar meios de garantir a segurança dos futuros homens a ir para o espaço. Embora enviar animais para o espaço seja criticado por muitas pessoas, graças a eles que Yuri Gagarin e tantos outros que foram ao espaço puderam ir com segurança e permitir que não apenas o orgulho de fazer parte da humanidade fosse elevado como um grande salto no conhecimento científico e tecnológico. O nome de Yuri Gagarin entrou para a história como sendo o primeiro dos muitos vôos para o espaço que os homens ainda fazem. Atualmente existem seis pessoas trabalhando ativamente no espaço. Com imagem por Science Photo Library . Ac

Deus, o Universo e tudo mais!

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São seis vídeos que estão incorporados aqui. Quando um acabar, o outro começa automaticamente. Com legendas. Sim, esse vídeo é antigo - feito em 1988 - mas não é sempre que mentes como do astrônomo Carl Sagan, do físico Stephen Hawking e do escritor de ficção científica Arthur C. Clarke - famoso por sua obra adaptada para o cinema de 2001: uma odisseia no espaço  - aparecem conversando por vários minutos sobre os mais variados assuntos. Conjunto de Mandelbrot, um fractal. Apresentado por Magnus Magnusson a conversa acontece num estúdio na Inglaterra onde apenas Carl Sagan não comparece fisicamente, mas acompanha via satélite - uma criação nas ficções de Clarke - pela televisão. Vários assuntos são tratados na conversa, desde a origem do Universo, seu possível fim e algumas novas ideias no campo teórico. É apresentado o maravilhoso conjunto de Mandelbrot em que equações matemáticas criam um conjunto de imagens que se replicam a medida que se é feito um zoom na mesma, num processo

Um clique para a natureza!

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Imagem disponível em NASA . Clique aqui para ver as principais nebulosas e outros grupamentos estelares que aparecem na Via Láctea.

A voz de Hawking...

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Stephen Hawking é um dos cientistas vivos mais conhecidos do mundo. Certa vez fui à biblioteca da minha cidade e perguntei e havia livros dele. A atendente ficou olhando por alguns segundos para mim e disse: aquele que anda na cadeira de rodas 'meio assim'? Acredito que ela não fez por mal embora no momento tenha sentido um certo preconceito contra uma das maiores mentes da atualidade. Bom, de certa forma, ela estava querendo confirmar algo óbvio: quando falamos em Stephen Hawking, querendo ou não, a primeira imagem que vem em nossas mentes é de um senhor em uma cadeira de rodas bem moderna. Acontece que temos uma mente brilhante num corpo com uma triste doença: ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica. O caso de Hawking é uma condição raríssima, afetando cerca de duas para cada 100 mil pessoas na Terra. Geralmente as pessoas sobrevivem cerca de dois a cinco anos após detectada a doença. A ELA foi detectada no cientista quando ele tinha 21 anos de idade. Atualmente ele tem 69 ano