Para além da fronteira!

Desde quando o ser humano resolveu olhar para os céus e tentar compreender aqueles inúmeros pontos luminosos no tapete escuro da noite[1] ele percebeu que havia alguns padrões naquele intringado jogo de milhares de pontos luminosos. Alguns desses pontos atravessavam os céus de forma diferente em relação a maioria de pontos. Dava a acertada sugestão de que esses pontos que andavam mais rápido de estarem mais próximos de nós, humanos. Seriam esses pontos os deuses nos observando?

Os gregos e os romanos deram os nomes que conhecemos hoje: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno[2]. Talvez os pensadores mais audaciosos tivessem imaginado que um dia, por maior que fosse essa heresia, pudéssemos ver esses pontos bem de perto. O nosso conhecimento desde a Antiguidade mudou muito. Sabemos que esses pontos com nomes de deuses não são realmente deuses e nem controlam a vida das pessoas aqui na Terra - embora ainda muita gente acha que isso realmente existe. - Na verdade esses pontos são planetas e que, alguns deles existem corpos menores orbitando ao seu redor: satélites.

Com o avanço tecnológico, as lunetas de Galileu ganharam força. Uma reles imagem embaçada sendo vista da Itália para belíssimas imagens em alta definição tiradas por sondas que ficam a alguns poucos milhares de quilômetros de distância dessas magníficas estruturas do nossos Sistema Solar. Em alguns casos, nossas máquinas chegam a pousar nesse mundo estranho, levando consigo uma mensagem não evidente, mas direta: somos humanos! Nossa curiosidade nos trouxe até aqui!

O 12º clip do Symphony of Science traz um pouco disso, contando sobre nosso singelo Sistema Solar e nossa busca pelo conhecimento enviando nossos robôs ou até mesmo nós mesmos para explorar todo um Universo além de alguns quilômetros acima de nossos cabeças...

 

Graças a curiosidade humana, sempre haverá alguém olhando para cima, admirando o Cosmos...

[1]: a razão dada por Carl Sagan na série Cosmos do que ele achava qual seria a explicação dos povos antigos sobre as estrelas é muito boa. Nunca esquecerei.

[2]: Urano e Netuno, embora bem grandões, não são visíveis a olho nu.

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