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[resenha] Contágio

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Este foi um ano muito atípico para todos nós: nos assustamos com a chegada de uma doença que nos fez mudar muitos aspectos de nossas vidas. Para aqueles que entenderam e pensam tanto em si próprios como nas pessoas que vivem ao nosso redor, 2020 foi um período em que fizemos tanto e fizemos nada ao mesmo tempo. Para quem me segue no Instagram (me siga, @thedeiwz ) viu que este ano aproveitei o período de isolamento para ler livros[1]. Nunca tinha lido mais que 10, 12 livros em um ano. Quando eu vi que tinha passado de 20 ainda na metade deste ano, percebi que tinha conseguido criar uma boa rotina na leitura. Li alguns clássicos e outros nem tanto[2] mas, com a chegada da pandemia, tendemos a nos informar mais sobre o assunto tão em voga. Além das lives e tweets do Átila, das entrevistas da Pasternak e dos dados liberados por meia duzia de lugares, os livros nos ajuda a fornecer uma base mais sólida para que esses novos dados se sustentem melhor. E, em boa hora, chegou no país a traduçã

O que sabemos sobre Coronavírus?

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Essa publicação faz parte da série especial ‘ O que sabemos? ’ mantida aqui no Do Nano ao Macro. Veja outras publicações no link. O início de 2020 chegou preocupando autoridades médicas e de saúde em todo o mundo. A China reportou a circulação de uma variante de um vírus da família Coronaviridae altamente transmissível entre humanos e que estava associado a mortes no país. O aviso dos chineses acendeu o alerta vermelho em todo o mundo, já que o vírus é velho conhecido da comunidade científica. Vamos entender um pouco mais sobre o vírus e os problemas associados a ele. Coronavírus Dentro das dezenas de famílias de vírus catalogadas pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV), a família Coronaviridae é uma velha conhecida entre os virologistas. Ela infecta naturalmente aves e mamíferos, tanto os silvestres como os de criação e domésticos. Algumas variantes também infectam os humanos, tanto que é um dos vírus mais comuns encontrado nas amostras de pessoas com res

[resenha] Maus

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Ao fundo, o campo de concentração de Auschwitz, talvez o mais conhecido entre os campos de concentração da Segunda Guerra. No pico da guerra, o local recebia carregamentos diários de judeus em trens, em vagões de carga como da foto, abarrotados de homens, mulheres e crianças. Nem todos conseguiram sair vivos de lá. Parte da história de Maus acontece atrás daquelas paredes ao fundo. A história da humanidade é um instrumento poderoso a qual podemos vislumbrar o passado, ver os erros e acertos e entender o porque do mundo atual ser o que é. Apesar da história trabalhar com o passado, ela nos permite fazer suposições sobre o futuro, já que a humanidade tem a péssima mania de não aprender direito com os erros do passado. Existem várias formas de classificar a história: a maioria segue a tradição clássica, em cinco partes: Pré-História, História Antiga, Média, Moderna e Contemporânea[1]. Já outras pessoas podem dividi-la em apenas duas partes. As pessoas que a dividem assim não dei

[resenha] Darwin Sem Frescura

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A Teoria da Evolução, ao contrário das demais teorias científicas, é atacada constantemente pelas pessoas justamente por não compreenderem exatamente sobre como a teoria vê a vida na Terra como também por tocar em assuntos delicados demais para as pessoas, como a nossa relação com os demais animais da Terra. Um assunto difícil de se tratar, até mesmo entre os que estão envolvidos com ele, é a Evolução[1]. A Evolução é uma teoria científica que, apesar de ter um caminhão de evidências ao seu favor, ainda encontra muita resistência entre as pessoas. Muito dessa resistência vem do fato da evolução, quando começamos a ler sobre ela, a mexer com algumas ideias pré-concebidas que temos, que adquirimos geralmente dos pais ou da sociedade. Questões como a origem da vida e da diversificação dos humanos a partir de um ramo dentro dos primatas são coisas que podem chacoalhar a visão de mundo de algumas pessoas. Contudo, outro grande problema da evolução é que, querendo ou não, ela não

10 anos Do Nano ao Macro

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Usei essa mesma imagem no aniversário de um ano do Do Nano ao Macro. Nunca pensaria que voltaria a vê-la (e usá-la) para comemorar o décimo aniversário. Veja a postagem de um ano aqui . O que você estava fazendo há 10 anos? Bom, se nada em especial aconteceu com você nesse dia, você provavelmente dirá que foi mais um dia normal. Talvez não se lembre fez tempo firme ou se caiu alguma chuva. Pode ser que você estivesse viajando, estudando para alguma prova ou simplesmente tirado o dia para sair ou namorar alguém. Há 10 anos, em 2009, eu era mais novo (naturalmente). Era uma época em que trabalhava em uma farmácia em minha cidade e me preparava para o vestibular. Contudo, exatos dez anos atrás, em 27 de setembro de 2009, eu lembro exatamente o que estava fazendo: olhava para a tela do Blogger e lá ficava um cursor de texto piscando despreocupado na tela. Ao lado do cursor piscante, estava a pergunta: Nome do blog. Me lembro de ficar vários e vários minutos pensando sobre o a

[SORTEIO] 10 anos Do Nano ao Macro

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É sério: nunca pensei que estaria aqui, na frente do computador, escrevendo uma publicação comemorando os 10 anos do Do Nano ao Macro. Ao longo dos anos, o site sempre teve minha atenção especial (e a página no Facebook também, onde sempre compartilho notícias, imagens e vídeos voltados para a ciência). Naturalmente há momentos em que a vida real bate mais forte e colocava ele um pouquinho de lado, mas nunca desisti dele. E cá estamos, comemorando 10 aninhos de vida, com mais de 400 publicações, mais de 300 mil acessos ao longo desse tempo, mais de 3 mil curtidores na página na empresa do senhor Zuckeberg e bastante feliz por ver que chegamos depois de tanto tempo até aqui. Naturalmente não poderia deixar de comemorar com vocês e partilhar parte da minha felicidade com os seguidores, curtidores e todos aqueles que caem às vezes aqui no site depois de alguma busca curiosa nos motores de busca internet afora. Por isso, para comemorar 10 anos do Do Nano ao Macro, ao melho

O que sabemos sobre eclipses?

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A série especial do blog ‘ O que sabemos? ’, visa adentrar um pouco mais sobre um determinado assunto, afim de compreender um pouco mais sobre o que está sendo abordado. Dessa vez, depois de algum tempo sem novidades, vamos esmiuçar um pouco mais sobre um dos fenômenos da natureza mais curiosos, mais temidos e que mais chamam a atenção das pessoas: o eclipse. Falar de eclipse e dizer que é apenas a passagem da Lua na frente do Sol (eclipse solar) ou que a Terra projeta uma sombra na Lua (eclipse lunar), apesar de estar correto, traz uma simplicidade absurda e esconde toda a história e toda a física por trás deste belo fenômeno. Vamos entender um pouco mais sobre a história dos eclipses, como eles são formados e por que não os vemos todos os dias. Ao longo do texto coloquei algumas notas de rodapé. Elas são importantes para complementar a informação, mas sem poluir tanto o texto principal. Espero que gostem das imagens que montei, deram um trabalhão fazê-las, mas elas nos ajuda